Teodiceia e ansiedade: contribuições do pensamentode Agostinho de Hipona sobre o problema do mal noenfrentamento da ansiedadepona sobre o problema do mal no enfrentamento da ansiedade
DOI:
https://doi.org/10.5971/teocon.2025v1.e025008Palavras-chave:
Ansiedade, O Problema do Mal, Teologia, Psicologia, Agostinho de HiponsResumo
Este artigo tem por objetivo analisar a questão do mal presente na história que, muitas vezes, é a causa de muita ansiedade na vida de muitas pessoas. Sabe-se que há diferentes formas e níveis pelos quais a ansiedade atinge o indivíduo em suas mais diversas áreas, tais como: pessoal, familiar e social. Uma causa muito comum entre os que sofrem de transtorno de ansiedade é a incapacidade de lidar com o caos, com o sofrimento ou qualquer manifestação do que tem sido chamado de mal. Por isso, a teodiceia se ocupa em trabalhar os atributos de Deus e sua relação com a existência e o problema do mal. Esta questão é uma das angústias que mais aflige o ser humano, por sua complexidade sobre a origem, a existência, o avanço e as mais diferentes materializações do mal. Ressalta-se que há uma complexidade em relacionar a bondade e o poder de Deus com a existência e a realidade do mal, e em como esse problema tem atormentado muitas pessoas, mas também motivado pensadores teológicos e filosóficos a trabalharem em elaborações em torno dessa problemática, entretanto, pouquíssimos atingiram o nível de contribuição nessa área como Agostinho Hipona, que viveu no quarto século e que tem sido considerado um dos maiores colaboradores no desenvolvimento da cristandade. A proposta do presente texto é apresentar uma reflexão sobre uma possível contribuição da elaboração teológica-filosófica do bispo de Hipona sobre o problema do mal aos que sofrem de transtorno de ansiedade, como desdobramento da incapacidade de lidar com as mais variadas formas de sofrimento.
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