A nebulosa matriz do imaginário religioso brasileiro e aconstrução da intolerância: um estudo das relações de setores do neopentecostalismo e religiões afro-brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.5971/teocon.2025v1.e025003Palabras clave:
intolerancia religiosa, matriz religiosa, neo-pentecostalismoResumen
El artículo tiene como objetivo relacionarla discriminación de las religiones afrobrasileñas
con el uso de imaginería religiosa por parte de
sectores del pentecostalismo brasileño. A través
de una revisión bibliográfica basada en la teología y la sociología de la religión, se
presentarán datos sobre la discriminación
religiosa en Brasil, identificando la matriz
nebulosa del imaginario religioso brasileño y
su significado, y destacando el uso de esa nebulosa por sectores neopentecostales en la
construcción. del Otro, influyendo posteriormente
en el discurso y la práctica pentecostal
discriminatoria. El término “nebulosa” refleja
el desafío de delimitar e identificar con
precisión el complejo conjunto de ideas,
creencias y representaciones que componen el
panorama religioso colectivo en Brasil.
Se espera que este artículo pueda señalar uno
de los orígenes de la discriminación sufrida
por estas religiones y contribuir a la
deconstrucción de la demonización, avanzando
hacia la pluralidad y diversidad religiosa en
Brasil.
Referencias
AZEVEDO, Reinaldo. Michelle espalha intolerância após esconjurar demônios na igreja de Pádua. UOL, 2022. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/colunas/ reinaldo-azevedo/2022/08/10/michelle-espalha-intolerancia-apos-esconjurardemonios-na-igreja-de-padua.htm. Acesso em: 16 ago. 2022.
BOBSIN, Oneide. Intolerâncias, violência religiosa: a demonização do diferente. Identidade, São Leopoldo, v .21, n. 2. p. 196-209, jul./dez. 2016. Disponível em: https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/ view/1420. Acesso em: 20 jan. 2024.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. Art. 5º, Inciso VI, de 5 de outubro de 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 25 nov. 2022.
CAMPOS, Isabel Soares; RUBERT, Rosane Aparecida. Religiões de Matriz Africana e a Intolerância Religiosa. Cadernos do Lepaarq, Pelotas, v. 11, n. 22, p. 293- 307, 2014.
DELEUZE, Gilles. Conversações, 1972-1990. Rio de Janeiro: 34, 1992.
DOLGHIE, Jacqueline Z. Dominação Religiosa: um estudo do neopentecostalismo a partir de teorizações sociológicas. São Paulo: Fonte Editorial, 2020.
EUROPEAN FRA - Union Aency for Fundamental Rights. Artigo 10: Liberdade de pensamento, de consciência e de religião. In: Declaração dos Direitos Humanos. Europa, 2015. Disponível em: https://fra.europa.eu/pt/eu-charter/article/10- liberdade-de-pensamento-de-consciencia-e-de-religiao. Acesso em: 28 jun. 2022
FERNANDES, Nathalia Vince Esgalha. A raiz do pensamento colonial na intolerância religiosa contra religiões de matriz africana. Revista Calundu: Gira Epistemológica, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 117-133, Jan./Jun. 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/333990392_A_raiz_do_pensamento_colonial_na_intolerancia_ religiosa_contra_religioes_de_matriz_africana. Acesso em: 25 nov. 2022.
FLORES, A. K. Cristãos fazem carreata contra lockdown e liberdade de cultos e missas na capital. Correio do Estado, 11 abr. 2021. Disponível em: https:// correiodoestado.com.br/cidades/cristaos-fazem-carreata-contra-lockdown-eliberdade-de-culto/384503. Acesso em: 28 jun. 2022.
GOMES, Matheus Souza. A “Guerra Espiritual” no Brasil: apropriações do imaginário religioso no pentecostalismo brasileiro. 2017. 141 f. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.
GONÇALVES, Alonso. Revelação e decolonialidade. São Paulo: Recriar, 2021.
HOLANDA, Letícia. Denúncias de intolerância religiosa cresceram 141% no Brasil em 2021. Metrópole, [S. l.], 22 jan. 2022. Disponível em: https://www.metropoles.com/brasil/denuncias-de-intolerancia-religiosa-cresceram-141-no-brasil-em-2021. Acesso em: 25 nov. 2022.
ISP- INSTITUTO DE SEGURANÇA PÚBLICA. ISP Divulga dados sobre discriminação em razão da sua etnia, raça, cor, classe social, sexualidade ou por intolerância religiosa. 2022. Disponível em: http://isp.rj.gov.br/Noticias.asp?ident=491. Acesso em: 28 jun. 2022.
LÉVINAS, Emmanuel. Totalidade e Infi nito. [Sl]: Edições 70, 1988.
LULA (Brasil). TSE obriga Flávio Bolsonaro e outros mentirosos a apagarem fake do satanismo. 3 out. 2022. Disponível em: https://lula.com.br/ tse-obriga-fl avio-bolsonaro-e-outros-mentirosos-a-apagarem-fake-do-satanismo/. Acesso em: 23 nov. 2022.
MACEDO, Edir. Orixás, caboclos e guias. 7. ed. São Paulo: Unipro, 2021.
MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo. Edições Loyola, 1999.
MELO, Patrícia Campos; SOPRANA, Paula; GALF, Renata. Fake-news-sobre-urnaspesquisas e TSE dominam eleição de 2022. Folha de São Paulo, 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/09/fake-news-sobre-urnas-pesquisas-etse-dominameleicao-de-2022.shtml. Acesso em: 16 maio 2024.
MIRANDA, Ana Paula Mendes de. Intolerância religiosa e discriminação racial: duas faces de um mesmo problema público? In: LIMA, Antonio Carlos de Souza. BELTRÃO, Jane Felipe; CASTILHO, Andrea Lobo Sergio; LACERDA, Paula; OSORIO, Patrícia; NOGUEIRA, Sidnei. A antropologia e a esfera pública no Brasil: perspectivas e prospectivas sobre a Associação Brasileira de Antropologia no seu 60º Aniversário. Rio de Janeiro: [s. n.], 2018. Disponível em: http://laced4. hospedagemdesites.ws/wp-content/uploads/2019/09/ABA60_2019.pdf. Acesso em: 7 nov. 2022.
NOGUEIRA, Sidnei. Intolerância religiosa [livro eletrônico]. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2020.
OLMOS, Cristina Paranhos. Discriminação. Enciclopédia jurídica da PUC-SP. Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/395/edicao-1/ discriminacao. Acesso em: 19 mar. 2024.
PROENÇA, Wander de Lara. Sindicato de Mágicos: uma história cultural da Igreja Universal do Reino de Deus (1977-2006). Assis: Unesp, 2006. 356 fl s. Tese (Doutorado em História Social) - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Assis, 2006.
RAMOS, Jonas Brustulin. Alteridade e respeito: desafi os para o cristianismo transmoderno. SEMANA DE CIÊNCIAS HUMANAS UniCV, 2., 2024, Maringá-PR. , p. 21-26, 2024. Anais [...]. Maringá: UniCV, 2024.
RODRIGUES, M. DF: 70% dos casos de intolerância são contra religiões de matriz africana. Metropole, [s. l], 9 out. 2022. Disponível em: https://www.metropoles.com/ distrito-federal/df-70-dos-casos-de-intolerancia-sao-contra-religioes-de-matrizafricana Acesso em: 16 maio 2024.
SANTOS, Valdelice Conceição dos. O Discurso de Edir Macedo no livro orixás, caboclos e guias. deuses du demônios? impactos e impasses no cenário religioso brasileiro. 2010. Dissertação (Mestrado) - Universidade Metodista, São Bernardo do Campo, 2010.
SCHULTZ, A. Deus está presente - o Diabo está no meio: o protestantismo e as estruturas teológicas do imaginário religioso brasileiro. São Leopoldo: Escola Superior de Teologia, jan. 2005.
ZIROLDO, Jacqueline. A formação do campo evangélico no Brasil: reflexões sociológicas. In: CALDAS, Carlos; ZIROLDO, Jacqueline. Quem são os evangélicos?: (con)tradições protestantes. Campinas: Saber Criativo, 2023.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Jonas Brustulin Ramos, Faculdade Teológica Sul Americana - FTSA (Autor)

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os direitos autorais dos artigos publicados na Teologia Contextual (TEOCON) permanecem com os autores. Ao submeter um manuscrito, os autores concordam com os seguintes termos:
-
Primeira Publicação: Os autores concedem à Teologia Contextual (TEOCON) o direito de realizar a primeira publicação do trabalho, garantindo à revista o direito de disseminar e distribuir o artigo em todos os formatos e meios, incluindo impressos e digitais.
-
Direitos do autor: Após a publicação, os autores têm autorização para assumir contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: disponibilizar em repositórios institucionais ou publicação como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.